VOCÊ SABE O QUE É O OUTUBRO ROSA?
À campanha realizada anualmente no mês de outubro que possui o intuito de promover a conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama, dá-se o nome Outubro Rosa.
A mobilização mundial do Outubro Rosa busca compartilhar informações sobre a prevenção, o diagnóstico e o tratamento, além de despertar um olhar atento para a saúde não só da mulher, mas também disseminar dados e informações sobre a luta das mulheres masctectomizas. Afinal, o conhecimento salva vidas e muda a sociedade!
Nós apoiamos essa campanha e por isso preparamos o conteúdo a seguir, que está recheado de dicas e curiosidades super especiais para você!
SOBRE O CÂNCER DE MAMA
Quando células anormais do tecido mamário multiplicam-se de forma desordenada, surge o câncer de mama, que se manifesta geralmente na forma de um tumor maligno com grande potencial de acometer outros órgãos do corpo.
Existem vários tipos de câncer de mama e a velocidade do seu desenvolvimento pode variar, o que beneficia casos em que o diagnóstico é precoce, dando ao paciente uma maior probabilidade de conquistar um bom prognóstico.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer, as estatísticas apontam uma estimativa de novos casos de 66.280 (2021 – INCA) e 18.295 para o número de mortes, sendo 18.068 mulheres e 227 homens (2019 – Atlas de Mortalidade por Câncer – SIM).
Poucas pessoas sabem, mas o câncer de mama também acomete homens, em um percentual pequeno de apenas 1% do total de casos da doença. Apesar de raro merece atenção! Câncer de mama não é apenas assunto de mulher. É um assunto de todos! Especialmente, porque cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis.
Praticar atividade física, manter o peso corporal adequado, evitar o consumo de bebidas alcoólicas e amamentar o máximo de tempo possível, no caso das mulheres, são práticas que aumentam o fator de proteção contra o câncer. Não fumar e evitar o tabagismo passivo também são práticas indicadas!
O QUE AUMENTA O RISCO
A idade é um dos fatores de risco mais importantes para a doença, pois cerca de quatro em cada cinco casos ocorrem após os 50 anos. E nesse contexto a mamografia de rastreamento é essencial! Contudo existem outros fatores que aumentam o risco da doença e que precisam ser observados. Confira na tabela abaixo se você possui algum dos fatores citados:
| Fatores ambientais e comportamentais | Fatores da história reprodutiva e hormonal | Fatores genéticos e hereditários* |
| Obesidade e sobrepeso após a menopausa; | Primeira menstruação antes de 12 anos; | História familiar de câncer de ovário; |
| Inatividade física; | Não ter tido filhos; | Casos de câncer de mama na família, principalmente antes dos 50 anos; |
| Consumo de bebida alcoólica; | Primeira gravidez após os 30 anos; | História familiar de câncer de mama em homens; |
| Exposição frequente a radiações ionizantes para tratamento (radioterapia) ou exames diagnósticos (tomografia, Raios-X, mamografia, etc); | Parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos; | Alteração genética, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2. |
| Tabagismo – há evidências sugestivas de aumento de risco. | Uso de contraceptivos hormonais (estrogênio-progesterona); | |
| Ter feito reposição hormonal pós-menopausa, principalmente por mais de cinco anos. |
*A mulher que possui um ou mais fatores genéticos/hereditários apresenta risco elevado de desenvolver câncer de mama. Apenas 5 a 10 % dos casos da doença estão relacionados a esses fatores.
Atenção! A presença de um ou mais desses fatores não significa que a pessoa terá necessariamente a doença. Mas deve-se procurar um especialista.
TRATAMENTO
O tratamento da doença depende diretamente da fase em que a doença se encontra (estadiamento), das condições da paciente (idade, se já passou pela menopausa, doenças preexistentes, preferências, etc) e do tipo do tumor, podendo abranger cirurgia (mastectomia), radioterapia, hormonioterapia, quimioterapia e terapia alvo, também chamada de biológica.
Os objetivos do tratamento também variam conforme o estado da doença, pois quando ela é diagnosticada no início, o tratamento tem maior potencial de alcançar a cura, mas caso a doença já tenha se espalhado para outros órgãos, o tratamento visa prolongar a sobrevida, dando mais qualidade de vida para o paciente.
A IMPORTÂNCIA DA MAMOGRAFIA
Mamografia é um exame radiográfico das mamas realizado por um equipamento médico chamado mamógrafo. Ele possui a capacidade de identificar alterações suspeitas de câncer antes de ser palpável qualquer alteração nas mamas.
Existem dois tipos de mamografia: a de rastreamento e a diagnóstica.
A mamografia diagnóstica busca investigar lesões e alterações suspeitas na mama. Caso sinta a necessidade, solicite o exame ao seu médico. Contudo é importante que você saiba que o exame não apresenta uma boa sensibilidade em pessoas jovens, pois as mamas são mais densas nessa idade, aumentando a chance de apresentar muitos resultados incorretos ou imprecisos.
Já a mamografia de rastreamento é um exame de rotina, indicado para mulheres que não possuem ainda sinais e sintomas de câncer de mama. É recomendado que mulheres na faixa etária de 50 a 69 anos realizem o exame a cada dois anos.
Vale lembrar também que o SUS oferece o exame para todas as idades, conforme indicação médica!
Apesar de ser um dos principais exames que ajudam a reduzir a mortalidade por câncer de mama e dar ao paciente a oportunidade de passar por um tratamento menos agressivo, existem exames complementares como ultrassonografia ou ressonância magnética e biópsia, que podem ser requeridos pelo profissional da área.
CONHEÇA OS SINAIS DE ALERTA!
Felizmente, o câncer de mama pode ser percebido em fases iniciais em grande parte dos casos, através dos sintomas mostrados na figura abaixo:
Estar atenta às próprias mamas em situações variadas como no banho, na troca de roupa ou em outras situações do cotidiano faz toda diferença, pois uma descoberta casual de pequenas alterações mamárias pode salvar sua vida!
Isso favorece a busca por um profissional qualificado que pode fazer uma avaliação diagnóstica detalhada para verificar o risco de tais alterações se tratarem de câncer.
Se toca, amiga! Prevenir-se é a melhor maneira de levar uma vida cor-de-rosa. Se conheça, se ame, se cuide!
FAÇA O AUTOEXAME!
Cada mulher, independentemente da idade, precisa conhecer seu corpo para saber o que é normal e o que não é em suas mamas, pois a maior parte dos cânceres de mama é descoberto pela própria mulher ao apalpar suas mamas.
Confira abaixo dicas para realizar o autoexame:
Atenção! A informação existente nessa página pretende apoiar e não substituir a consulta médica. Procure sempre uma avaliação pessoal com um profissional do serviço de saúde.
A AUTOESTIMA E O CÂNCER DE MAMA
As mudanças corporais causadas pelo tratamento de câncer de mama podem ter um grande impacto na forma como as pacientes que são submetidas à mastectomia se veem. Afinal a retirada total ou parcial das mamas pode influenciar diretamente na autoestima feminina. Especialmente quando ela não se sente amparada pela sociedade e reconhecida como a vencedora linda e magnífica que é!
Para ajudar no processo íntimo de reconhecimento da própria beleza, desenvolvemos um sutiã mastec (Ref.: 326110) super charmoso, delicado e moderno, que promove muita segurança para o uso de próteses e propicia o bem-estar psicológico de mulheres mastectomizadas.
Praticar o amor-próprio é um ato empoderador de cuidado com a própria vida que reflete em escolhas mais positivas para si mesma e que propicia a construção de relações saudáveis com aqueles que você ama. Quando você se cuida está emitindo uma mensagem poderosa para todos ao seu redor!
Você merece ser valorizada, por isso aproveite o Outubro Rosa para elevar sua autoestima e praticar o autocuidado.
Gostou das dicas? Então vem fazer parte desse movimento!
Envie já esse conteúdo para suas amigas do peito e compartilhe uma ideia de conscientização que salva vidas!
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